No vadio do amanhecer me reconheço, até os sapos me cantam. Sou consumista de palavras. Na arte de ser humilde, sou um fracasso de Deus. Não sou belo em matéria. A beleza é uma coisa feia de se ver aos vermes.
Tenho pena de pássaros. Tudo para mim é nada. Estupidez é não querer ser coisa alguma. Sou alguma coisa em processo.
Na ilusão de me convencer de que aprendi um saber, disfarço meu não saber em versos e descubro outro saber: o saber de que preciso reaprender aquilo por mim já sabido.
Muito bom. É isto mesmo, agente tá sempre aprendendo.
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