No vadio do amanhecer me reconheço, até os sapos me cantam. Sou consumista de palavras. Na arte de ser humilde, sou um fracasso de Deus. Não sou belo em matéria. A beleza é uma coisa feia de se ver aos vermes. Tenho pena de pássaros. Tudo para mim é nada. Estupidez é não querer ser coisa alguma. Sou alguma coisa em processo.
19 de nov. de 2011
13 de nov. de 2011
FUNERAL
uma multidão.
Um passo
uma prece
a solidão .
A bordo um homem frio .
No frio ,
quantas mãos!
Rostos tristes...
Pesada expressão .
Mantos pretos ,
próximos a despedir-se
do capitão .
Ficou para trás:
as terras
o barco
a loja
a rua
a direção
os livros
a sabedoria,
a voz do capitão .
José BENEdito de BRITO
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