15 de out. de 2013

SOFIA

Deus, quanta alegria!
Olhar nos teus olhos
tocar tua face
sentir teu calor.
Divina flor,
luz que irradia...
Sofia, luz dos olhos meus.
Vem, com tuas mãos
abraçar minh’ alma.
Vem pro meu colo
me beija, me acalma
brinca comigo
me traz alegria.
Conta-me teus sonhos
tuas fantasias.
Vou te amar pra sempre

querida, Sofia.

                 José BENEbrito

22 de jan. de 2013

NADA RESTA


Ainda sedo, a vida o abandonou
E toda sorte de ser feliz também
Sonhos, fantasias, já não tem
Nem lembranças do que passou
Medo, cisma, culpa ou pudor
Nada disso mais, ele tem.
A utopia o abandonou também.
O emprego, a praia, o shopping a festa
Nada mais para ele presta
Não sofre, não sente raiva ou dor
E já não serve o colo do seu grande amor
Nem mesmo a morte que lhe rodeava, resta.

                                José BENEdito de BRITO

14 de jan. de 2013

INGOVERNÁVEL


Não tenho governo sobre os meus sonhos.
São como poesia que nascem do entulho
ou como um pezinho de abóbora
que germina nas cinzas de um toco.
Sou nascido para sonhos vãos...
Quero as catengas vestidas de paz
e o calor mais humano entre humanos.
O olhar efêmero de um bicho,
entocado nos escombros, louvo.
(mais que as catedrais)
Porque os sonhos de Deus  
estão nas semeaduras cuspidas de desprezos.


                                          José BENEdito de BRITO