No vadio do amanhecer me reconheço, até os sapos me cantam. Sou consumista de palavras. Na arte de ser humilde, sou um fracasso de Deus. Não sou belo em matéria. A beleza é uma coisa feia de se ver aos vermes.
Tenho pena de pássaros. Tudo para mim é nada. Estupidez é não querer ser coisa alguma. Sou alguma coisa em processo.
Esta manhã, no quintal,
vi um passarinho vestido de sol
cantando alegria de chuva
me vi nos olhos dele recitando o verão
estava prenhe de felicidades
e o tempo passava bem pertinho da gente
- a gente nem papo...