24 de nov. de 2010

Chegas

Chegas...


Calmo e leve
e com ternura invades-me.
Embriagas-me com doçuras
e com a pele inflamas-me.


Despes-te,
despes-me.
Sacias-te e vais...
Estranho e insensível
como um gatuno.


Inexorável, indiferente
a tudo que me ocorreu,
simplesmente vais...
nada pergunto!
nada digo, nada!


Quedo-me calada!
No silêncio de meu pesar
na minha inquietação
e mágoa, assim como uma flor,
que ao desabrochar morreu.

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