19 de nov. de 2010

Poema indecente


Sou desvirtuoso no estilo
Um ser indecente por natureza
Me apraz despir palavras
Para gozar nelas compreensão
Só os vagabundos sabem
Poesia é tudo o que não faço
Meu poema é torto de metrificar
Quem vive de literatura é livreiro
                     - ouvi dizer
Poetas vivem fantasiando
A inutilidade é uma divindade dos deuses
Poetas são divindades
Eu sou um moleque vadio
brincando de empinar palavras

                             
                                     José BENEdito de BRITO

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