22 de jan. de 2013

NADA RESTA


Ainda sedo, a vida o abandonou
E toda sorte de ser feliz também
Sonhos, fantasias, já não tem
Nem lembranças do que passou
Medo, cisma, culpa ou pudor
Nada disso mais, ele tem.
A utopia o abandonou também.
O emprego, a praia, o shopping a festa
Nada mais para ele presta
Não sofre, não sente raiva ou dor
E já não serve o colo do seu grande amor
Nem mesmo a morte que lhe rodeava, resta.

                                José BENEdito de BRITO

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