Não tenho barco,
só a inspiração dos rios.
Qual um pescador,
vivo a ler os peixes.
E pesco palavras
nas correntezas dos rios.
Fisgo uma palavra
e me vem um cardume de versos.
O rio é uma correnteza
de poemas líquidos em peixes vivos.
José BENEdito de BRITO
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