31 de jan. de 2012

O RIO

Não tenho barco,
só a inspiração dos rios.

Qual um pescador,
vivo a ler os peixes.

E pesco palavras
nas correntezas dos rios.

Fisgo uma palavra
e me vem um cardume de versos.

O rio é uma correnteza
de poemas líquidos em peixes vivos.


José BENEdito de BRITO

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