29 de set. de 2011

Inverso

Nessas estradas, tenho sofrido tanto!
Mas me encanto com o canto do sabiá.
Pego a viola, começo a cantar um canto,
mas, minhas lágrimas não demoram pra chegar.
Procuro um ombro para consolar meu pranto,
omito o conto na hora de oscilar...
E nas estradas sigo cantando meus versos
que são inversos dos versos que são direitos.
A minha rima vai remando esse meu jeito,
que é sujeito do próprio jeito de ser.
Vou afagando o vazio do meu peito
que aflito não consegue se conter.


José BENEdito de BRITO

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