No vadio do amanhecer me reconheço, até os sapos me cantam. Sou consumista de palavras. Na arte de ser humilde, sou um fracasso de Deus. Não sou belo em matéria. A beleza é uma coisa feia de se ver aos vermes.
Tenho pena de pássaros. Tudo para mim é nada. Estupidez é não querer ser coisa alguma. Sou alguma coisa em processo.
Jogar-se ao mar, mergulhar no abissal, ancorar no teu peito. Navegar... a procura do cais dos teus braços. Eu, barco à deriva, navego... sem bússola e cartas de marear, por ti, eu, nau perdida.
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